quinta-feira, 26 de maio de 2011

Estudantes da UFPA protestam contra homofobia

Estudantes da UFPA protestam contra homofobia (Foto: Karol Khaled)
A sociedade vive tempos que não aceitam mais a discriminação por cor, gênero, classe social ou sexualidade. Foi para protestar contra aqueles que rejeitam as diferenças que a Assembleia Nacional dos Estudantes livres (Anel), em parceria com o Diretório central dos estudantes (DCE), realizou o primeiro “Beijaço gay contra a homofobia”, na Universidade Federal do Pará (UFPA), hoje, 26. A atividade reuniu mais de 70 pessoas em frente ao A sociedade vive tempos que não aceitam mais a discriminação por cor, gênero, classe social ou sexualidade. Foi para protestar contra aqueles que rejeitam as diferenças que a Assembleia Nacional dos Estudantes livres (Anel), em parceria com o Diretório central dos estudantes (DCE), realizou o primeiro “Beijaço gay contra a homofobia”, na Universidade Federal do Pará (UFPA), hoje, 26. A atividade reuniu mais de 70 pessoas em frente ao Restaurante Universitário (RU) do Campus Básico da UFPA.

Segundo o diretor de combate à homofobia do DCE, Murilo Vale, ainda hoje os homossexuais sofrem todo tipo de discriminação, e a idéia é construir uma sociedade igualitária para todos, não só homossexuais, mas qualquer vítima de discriminação. “As pessoas ainda são agredidas na rua apenas por serem homossexuais. Além disso, eles acabam ficando marginalizados e têm dificuldade, até mesmo, para encontrar um emprego por causa da sua orientação sexual”, fala o estudante.

Já para Midian Serra, representante da Anel, essa mobilização é muito importante pelo momento político em que vivemos. “Atualmente, estão acontecendo muitos ataques de políticos conservadores, e é um momento importante para conscientizar as pessoas”, explica Midian.

Estavam presentes no evento, além de estudantes e militantes políticos, alguns alunos de ensino médio, e o professor Valmir Costa, da Escola Estadual Eunice Weaver, do bairro da Pratinha, em Belém, explicando que o diálogo é a melhor ferramenta para lidar com a questão. “É inevitável que exista preconceito dentro da sala de aula, mas é fundamental trabalhar a questão do diálogo com os estudantes. Na minha escola a gente tem um diálogo muito bom com os alunos por meio de palestras e outras atividades.” (UFPA)

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